A noite caiu
Os dingo Bels,
demos descanso a eles
Pelo menos até o nascer do dia.
E preciso dar descanso a mim e a atividade da mente,
pra pensar.
E ao meu coração
Alma pra assimilar.
Aos ouvidos e olhos, deixá-los atentos a tentações dos dias suculentos
que nos, me, todos. Será? Engolem,
quase triturando, como uma massa que desliza sobre a maquina de fabricar macarrão caseiro.
Como assim também, é preciso retornar a morada dos corações cantantes
nas noites quentes de natal, na mente reflexiva que enxerga canções de outros tons além dingo bels.
Na noite feliz ou nem tanto, ou um tanto muito de tantos e tantas perdidos,
Encontrados aqui ali e em todo lugar.
Por que o lugar não se situa no aqui no agora nem no onde. O Aqui é épico, o agora simultâneo, onde esta em qualquer canto.
E em cantos estreitos do coração ou qualquer razão que teima mas não queima em torrar pontas sentidas de nossos corpos vigorosos da juventude atemporal.
Que a idade não fala, e a alma não cala. Encanta o eu o mim, o sou, o sei o não sei o que saber do que ser.
E alguém diria.
– Sim cabe ao homem suspirar por ele? Dormir, sonhar. Sonhar, quem sabe? Ai eis a duvida. E que sonhos ao de vir E eu digo. – A razão desses múltiplos e ricos dias.
Acabou!
Texto escrito, numa despedida a um amigo, pelo msn. No início da madrugada do dia 24 de Dezembro, noite de natal. ano 2010.