sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Que isso?



Ou, por acaso ou por caso demorado. Enfim nada ou tudo isso importa? Eu sei lá só quero achar a minha , a minha porta ora, entrar , depois bater delicado no batente marrom marfim. Ou sei lá quero mesmo é liberdade, liberdade presa ou livre? Não sei se ela existe plena, se sua linha tem fim ou não. Sinto que não. Alias sentir é duro e sensível, duro após rebentos, sensível após leves chamegos ou alguma coisa que me achegue. Ho ho hou. Pare pare pare pare pare pare pare, ahm, um basta. O enjôo , aquelas coisas mornas com sabor de quem sabe um nada do tudo. E o tudo, bem, são fragmentos, são momentos. Nos momentos quero ser mais livre do que eles me permitem, talvez queira ver o sol nascer em tons roxos, roxos e insanos. Deliberar-me no prazer. Ah, só um pouco.
E a pouco as coisas em mim doíam muito, muito! Agora na hora que sinto-escrevo, não sei o estado. Sei que não dói ou meu corpo identifica diferente. – algo me diz que esse texto não é um texto – Talvez após a dor venha a leveza e após a leveza a intensidade. Acho que estou para a ultima mutação.
Cansei das palavras, ou elas de mim. Isso pouco importa, pouco interessa. Melhor parar de escrever antes que me doa a testa.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

[....]


Um grito explodi no meio do infinito. A pálpebra imóvel assim como olhar montes durante a noite, durante a neblina que cai , o orvalho úmido e cheio de vida brotando por entre folhas quase que secas. Perto e distante o sentimento, as sensações sufocante, grudentas. Deitando água negra e lodosa, pegajosa; A dor. A angustia momentânea, marcante. Cicatrizes que ficaram velhas quase invisíveis, diluídas pelo gasta-gasta da pele, do coro marrom do corpo. E talvez tudo que queria seria dormir, fugir do tormento do chuto-me-lá chuto-me-cá. Provocação impregnada do eu para o eu, fora e dentro como suco de uma mesma fruta múltipla.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Teto...Manhã...Corpo largado...Grama...Lascivo


Rosas descendo, escorregando. Águas claras, peixes mortos boiando, boiando. O sol reflete a imagem do céu azul e branco, o vapor que vem dos peixes féde no ambiente. Nada como ver o sol nascer escuro e belo por entre as nuvens, talvez mais belo o sol naturalmente amarelo? Um dia como outro, ou confuso em sua não normalidade, assustar às vezes a calmaria e falta da falta. Acordar, olhar o teto vê-lo diferente, de alguma forma notá-lo ali estático e preciso, com sua função que lhe cabe. Teto tem função, ele é coisa ou bicho, ou é teto e pronto? Ele quieto sustentando ali seu estado quase sempre único .

Ah, seis e meia da manhã, uhh. Vontade de dormir mais um pouco, de apenas escutar pássaros gorjeando em meus ouvidos pousando aos pés da escada da varanda, e folhas , folhas correndo no corredor, invadindo a sala. Vontade disso. Mas o galo, aqui dentro, dentro da cachola, insiste em berrar desafinado e repetido como em quase todas manhãs , vem e me tira o bom ou o ruim.me tira... Boa e velha vontade de deitar de apenas largar o corpo.

Corpo largado,
Corpo rasgado
Furado, só no talo
No meio estado
da impossibilidade
Perto e longe
Múltiplos estados
Saudade e vontade
Coisa toda profana, não.
Coisa linda, insana.

Sabe, acho assim pensando agora, que nos meus poucos anos de viver , trago como , sim sim e por que não? Os momentos de deitar-se sobre grama e sobre corpo, os melhores. Uuu deitar sobre outro corpo, a isso sim é o bom da vida. Se esparramar como um ovo na frigideira, iniciar a queimação interna e depois externar em sorriso e gozo , gozo! Ah!