domingo, 13 de fevereiro de 2011

Após empoar o rosto de blush


Olhos negros cerrados até a chegada da nascente manhã. ( amor coberto de chantilly e bordas de borra de café na xícara manchada pelo batom vermelho). Braços se abrem, cordas de piano esticando; os bocejos são notas desafinadas pra quebrar o silêncio da luz que entra pela janela do quarto. Delicada levanta. Após empoar o rosto de blush, após lambuzar as esquinas de batom vermelho e umidade gozosa, pintar quadros de folhas seca e sem cor, encher copos de tequila, manchar copos com batom vermelho-puta. Após palavras cagadas em conversas mudas. Frases gritando um silêncio oco. Termi-tremitantes sentires gélidos de uma carne quente. Hormônios efevercentes, líquido e calor descendo pelo meio das pernas. Após empoar o rosto (vida) de pó. Abriu a porta feita de fibras rígidas de sentimentos evitados; saiu de casa, aberta de feridas que secaram sem o bater do vento do terraço rosado.

Venho me Apegando as coisas essências que me dão prazer Ou Esta muito claro



Venho me apegando às coisas essenciais que me dão prazer. O que é isso meu amor, será que eu vou virar bolor? Onde q’esta meu rock e roll? Venho me apegando aos meus sonhos e minhas velhas gargantilhas. O que é isso meu amor, será que eu vou virar bolor? Onde q’esta meu rock? Eu vou voltar pro país-mundo mágico dos censos não tolhidos graccistas. Cantos graccistas. Outros cantos de tantas flores mais. Enfim Eu vou voltar pra cantar na areia.

E onde é que foi parar as estrelas no céu negro? E eu to com cede. Preciso achar cowboys ou bandidos com quem possa conversar. Sabe? Achar corações nas cidades não é mole não. Baby, baby, 1, 2,3 conte os passos até chegar nas estrelas. E é um tanto rock e roll, espero não te assustar. Ou caso se assuste, caia de lábios abertos e braços cobertos de pétalas. As flores pertencem a si mesmas, mas entregam seus perfumes para qualquer um que o peça com ternura. E eu sei que não demora a vir amores-cantores dos corações radiantes, E espero o trem, as balsas levadas pelas águas das enchentes, que não são de horror, sim de amor. Navegar num oceano de cultura e amor. E isso não é só um sonho de um homem só. Hou Trem não vá demorar, me leve breve - quere pro meu lar. Pros meus amores e outros novos que viram. E me desculpem, mas é preciso também chorar, mas veja. O sol chega, sinta pulsar os tempos loucos desse tempo que não deciframos, desse tempo que é vida. Que vem pra lá pra cá e cô-lá. Sentir o barato que é viver, abrir os olhos límpidos e ver toda a imperfeição e diferenças dos indivíduos, todos nesse mundo. Eu também não sou perfeito e ninguém é. Mas me abracem, sintam o pulso de todos os ventos, sentir o barato de ser ser-humano comigo, até quando o acaso quiser.

Ah eu me amo, como eu amo você. Você que este aí sabe-se lá onde. Você que não é um alguém, mas que é o calor da vida, o calor que vive em mim e em todas as pessoas que se permitem se perder nas relatividades das pequenas grandiosas essências. E ainda bem que agora eu não tenho cabeça. Então me amem, ou deixem-me em paz. Minha cabeça esta sobre uma prateleira de cristais e estou assistindo bem de baixo baby ela rolar sobre o mundo. Não vou embora mais cedo, nos corações selvagens de Clarice ou de tantos outros corações selvagens. Quem já quem dançou terá prazer em cantar chuchu beleza, independente do chuchu ou do tomate maravilha na salada suculenta dos pratos cheios de vida de pessoas. E eu estou aqui reunido, reunindo essas palavras pra falar que: todos juntos somos mais. Em uma pessoa se há o prazer de amar, de mergulhar cantante nas ruas d’ouros das paixões. E isso existe em tantos lados. E vamos todos. Tamos numa boa pescando pessoas no mar. Pescando pessoas no mar. Pescando o mar do mundo nas pessoas. Aqui, ali.