Não sei aonde meu meio ou inicio começou nas partes composta por mim, não sei qual momento tive consciência que uma qualidade chamada ar circula por minhas narinas, não sei quando ao certo tive consciência de que quase tudo que desaprendi aprendendo na escola era apenas um não mero ensinamento de que não se aprende nada realmente respirante pelo caminho que a locomotiva segue, a menos que já se esteja dentro dos trilhos de fora. Sei que um quase tudo do nada eu sei. Sei que não sei quase todos os nadas do tudo. Sei ou não.
A vida um imenso mar desesperador de um mundo, não este, outro. Uma atmosfera intra-orgânica, intrameucorpo. e ai esta bola chamado eu tensa se corresponde com alguma coisa distante ou clara que possa tocar . Um momento. – isso aqui me parece uma... Uma qualquer coisa perdida, com sentido sim, mas não que deveria ser escrito, é preciso perder-se para poder encontrar. Isso, buscando a irracionalidade talvez chegue a algum lugar, ou o algum é nenhum mesmo e a natureza não inverte ordem. De verdade sei que sinto algumas coisas perdidas – perdidas não, e nem coisas. De fato inconscientemente e sem controle largadas, é : matérias com massa e espírito, ao invés de coisas. Em algum momento do que não consigo escrever, o lento pulsar que as horas podem se perder todas, e nada conseguir extrair. As vezes seja momento de dormir um pouco, ou arriscar madrugada a dentro em busca de algo que não conheço ou ao encotro de algo que perdi nalgum canto, graccista? Hum... Ai ai.
È verdade estava ali, sentado , mais cabelo do que rosto, menino magro roupa bagunçada, olhar de quem tenta. O quase, talvez... três, duas ou cadeira nenhuma. O dialogo (controle de não largar-se ao nada logo, segurar. Só mais um pouquinho, diria Quintana) uma abstração que possa dela extrair longos minutos ou curtas horas de papo jogado pra dentro. Ali. Silêncio poucas palavras um imenso de espaço, um curto ou longo cochilo. Olhos de novo abertos, bocas e corpos de novo fechados, cochilo longo ou curto? Depois um ou dois tiros feitos de letras nas pontas de armas dentadas, e escapuliu-se finalmente um novo dialogo cortante porem com a leveza que pousa uma gota na folha ainda verde; o ultimo eu acho.
Em pouco tempo a imersão num mundo desconhecida, a vitoria do descobrir-se novamente nova-mente uma mente nova, novamente alguém ou algo foi deixado, desta vez, o meu time , e nao o outro, saiu de campo. Lágrimas enxugadas com pano de risos, de cores. Lágrimas doces derramadas sobre doces lágrimas. A o que não vi, a o que não vejo, sempre haverá.
Rolei por um rock roll ou troço-coisa loki. Subi numa bossa, ou coisa de rippie. No meio desse transviado mundo que ta cheio de desconhecidas fases, cavei outra, outra face. Encontro claro ao topo do túnel algo que não consegui identificar por muito tempo, talvez ainda hoje não faça. – falta de habilidade minha ou a graça de estar sempre Quase. Rose, rose era a cor, um picadeiro rose, um imenso e liso pano branco, bailarinas dançado sem sapatilhas, pés de colo, sem calçinhas ou sutiãs, sem mentiras ou verdades, só construções de possivelmente uma correta incerteza.
Não estive mais naquelas sombras mais coloridas que já vi, que já senti! Sombras o caralho, o caralho! Pastas, espécie pastosa, nao nao; densamente líquida, pois é; feitas de uma tinta multiconfeccionada. Uma timidez tão bela que não pude esquecer. –tímido mais falante. Era, era sim um debruçar tão livre, tão livre, que... Que... Chega, palavras, palavras, não não sei de palavras, não sei, talvez um dia aprenda soletrar matéria, desenhar liquido. Quando fizer isso vou pra lua, darei um chute na bunda de cada um, de cada um que vier comigo. Mas a lua de tão pequena só comporta um, um apenas. Por isso quando eu for, abaixarei minha bunda para que me chutem, e, portanto assim sempre se chega à lua, depois deço e no dia seguinte, outro fará o mesmo ritual.
Assim correm meus fluxos de orgasmos mentais, mesclo o rose, o tímido falante. A matéria não acompanha o escorrer da gosma, infelizmente. Portanto a concretização fica por conta da pré-imateria/ultra-mateira/imaterial. Assim por exemplo realizo-me num dialogo ou, enfim num monologo.
Ficar mudo como parede que calada geme numa dor que indispõe usar de tudo que se pedia, ficar mudo como parede virgem, insegura de não conseguir gerir os tentáculos duplos, triplos. Enfim comer pelas bordas, pelo meio o preto o azul o e o branco, talvez um dia todos juntos.
Li parte desse texto
ResponderExcluirPois este é verborragico
A parte que li me incomodou
Mas é só incomodo!
Se é que uma coisa é sempre uma coisa! Então meu incomodo é só incomodo.
Ce sei de alguma coisa, é que seus textos tentam agarrar algo que não pode ser agarrado. tenta chegar em algum lugar que é inalcansavél. Se isso é bom ? Eu posso dizer mas não me interesso e aposto que nem você.
Ce sei de alguma coisa é que o drama é que nem piolho, gruda em vc e te suga! O drama ta em todo lugar! em todo mundo , em toda forma de tranformar em linguagem algo que pode ser etério .Sei lá! Eu ando esgotado, sabe! meu corpo anda cada vez mais distorcido. A gente sente como pode! e o que não dá pra sentir vira vasio . o problema é quando o que nao se pode sentir pesa mais do que o que podemos sentir.
Ó drama ta ai mas o que não é drama tambem tá! um dia conversamos sobre isso.Se der a gente se aprofunda , se não a gente se parte e se reconstroi como figado, como rabo . Ou viramos a tal da materia dos sonhos como diz um pseudo amigo meu : Shakespeare!
Felicidades
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOu poeira de estrelas como a macabéia!!!!!!
ResponderExcluirO drama esta em tudo de fato. E seria bom aprofundarmos . Enfim..
ResponderExcluirÉ Poeira de estrela...