terça-feira, 2 de outubro de 2007
Bolhas coloridas
Sentir o bater das asas em meio ao vôo, sentir que suas assas quase não existem , e que apenas é certa a existência do vento , do ar entrando no meu peito e transpassando pelo meu corpo todo.
Não a nada que chegue a cutucar, ainda que seja de longe, a liberdade. A liberdade de ser, fazer, estar... De ser.
Aquela inquietante presença de algo que não conseguimos identificar , mas e apenas sentimos incrustada no nosso corpo. E essa coisa-algo indizível esta muito alem de nossa compreensão e sempre estará , se acaso diferente fosse não mais ela seria. Talvez essa impossível compreensão a torne mágica. Sim a liberdade é mágica! Não propriamente o estado de nos sentirmos aptos e livres para fazermos o que nos der à telha , não , não me refiro a essa "liberdade”. É outra coisa , é algo que é... alucinante e perde-se no estado de ser de não saber o que é aquilo dentro do seu corpo dentro de você e, não é controlado pelo cérebro seu corpo é o controle e agora quando concebe o desconhecido em ti.O antes vira irrelevante, e a mente não detem comando , não , cada parte , cada organismo é único e responsável pela sensação .
Bolhas coloridas dançam no ar e só quer o agora ser belo e que seja ridículo o ridículo.
E tudo que foi belo no instante passado, mora. Nascendo novas raízes irreconhecíveis. Nesta ciranda-cirandinha o desconhecido dança por completo com o ser magnífico e brilhando a cores. Assim.... Ah liberdade. Confusa? Talvez seja, nem tudo deve ser entendido nem quero. Se tiver maçã quero pêra e da pêra maçã. O gosto nem consigo separar, ainda bem.
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