segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Linha



Deter o foco. Alienar-me de tudo mais que existe.

Sabe. Lembra um algo muito gracioso, bonito e leve como... Sim, sim, a infância. Traçar linhas “repetidas” e totalmente diferentes. Em cada curva ou reta nova. Novo, é nova cada forma “repetida”, e essa linha que só finda ao final da teimosa linha do caderno. A linha do caderno é feia quer sempre um quase, um quase e fim. As formas que por autoridade me obrigavam a reproduzir na infância é uma linha sem fim, um fim.

Idiota, idiota. A linha do caderno quer limitar a livre-linha minha.

Deter o foco. Alienar-me de tudo mais que existe. Satisfazer a vontade que quase grita: De um quero. Sei não o que, só sei querer. Assim, assim apenas. Intrigante. Sacia mais e mais que o antes que era, sim, normal e tão cheio de muitas coisas, cheios de tudo-nada.
Vai alem, mais do que ver ou ler um complexo conteúdo filosofal ou qualquer coisa gorda e cheia de palavras suculentas-a-venda.

Um comentário:

  1. ler poruguês é foda mano, ainda mais com suas tônicas agudas lexicais, vish. E quando se envereda por inconstantes dissilabos jônicos?

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