quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Viajem, vem.


Vem. Vemm.Vem cá. Deixa esse ventinho entrar, deixa essa silaba solta no ar passar, atravessar.
Vamos voar. Os olhos fechados seguros e livres como uma bailarina que dança sem sapatilhas no escuro. Os braços longos, o corpo (aaihm) nú. Nú com as costas tortas. E o seio da alma fora.
Sê que?... Vem viaja no meu corpo-mente-mundo (palavras?). A viajem hahahhahaa. A porta ta aberta, escancarada... Antes que feche.
Líquido, sente, fino, leve. Gosmento... Delicioso. Escorrendo pelo corpo pela mente, dentro, as pontas dos dedos esticados como teclas de piano.
Uma pequena energia
Um pequeno gozo
Um pequeno garoto torto, tonto.
Um pequeno gozo

2 comentários:

  1. Se eu não comentar, o cara não acredita que eu passei por aqui!!!!

    Abração
    Paulo DAuria

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  2. Suas narrativas tortuosas seus fluxos tempestuosos é de certa forma agradavél e quando digo isso na verdade to querendo dizer que quando vc deixou de lado a construção de personagem e assumiu o fluxo de pensamento-sentimento sua narrativa ganhou uma estranha qualidade.

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